Depois de oito anos e 11 meses, foi a júri popular o caso da boate Kiss. A tragédia matou 242 pessoas e deixou mais de 600 feridas, em 27 de janeiro de 2013, na cidade de Santa Maria (RS). A decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que reconheceu a competência do tribunal do júri para julgar o caso é relembrada no segundo episódio da série documental Último Recurso, que vai ao ar nesta segunda-feira (13).
A tragédia repercutiu no Brasil e no mundo. Familiares de vítimas e sobreviventes se uniram na busca por justiça e o Poder Judiciário foi o último recurso encontrado para a responsabilização dos culpados.
Trajetória processual
A produção do programa – criado pela Coordenadoria de TV e Rádio do STJ – conversou com sobreviventes, familiares de vítimas e com o advogado da associação que os representa para contar toda a trajetória processual percorrida até o caso ser julgado pelo Tribunal da Cidadania.
O ministro Rogerio Schietti Cruz também participa da atração. Foi ele o relator do recurso especial do Ministério Público do Rio Grande do Sul, julgado em junho de 2019. Ao acolher o pedido, a Sexta Turma decidiu, por unanimidade, que os quatro acusados pelo incêndio seriam julgados pelo júri popular.
O segundo episódio do Último Recurso – Caso boate Kiss, estreia nesta segunda (13), às 22h, na TV Justiça, com reprise às segundas-feiras, no mesmo horário. É possível assistir também pelo canal do STJ no YouTube.
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