Durante a sessão desta quarta-feira (7), a Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ) prestou homenagem ao ministro Gilson Dipp, que morreu no dia 28 de novembro.
Dipp foi lembrado pela sua atuação de 16 anos no tribunal, período em que deu grande contribuição à jurisprudência no direito penal.
A presidente do STJ, ministra Maria Thereza de Assis Moura, em nome dos pares, expressou o pesar pelo falecimento do ministro aposentado. “O ministro Gilson Dipp prestou relevantes serviços ao STJ, à Justiça brasileira e à Justiça Federal”, declarou. “Foi um ministro muito querido por todos em razão de sua ##competência##, elegância, forma de tratar os outros e de julgar”, afirmou a presidente do STJ.
Ela destacou que, ao longo de mais de 25 anos de sua exitosa atividade judicante, Gilson Dipp conjugou a docência superior e a produção de teses e ensaios jurídicos, construindo a imagem do juiz por excelência, do exímio jurista, do mestre do direito penal e processual penal.
O subprocurador-geral da República Carlos Frederico Santos aderiu às palavras da ministra e ressaltou que Dipp foi um jurista de renome com trabalhos importantes no STJ e no direito nacional.
Gilson Langaro Dipp tomou posse no STJ em 29 de junho de 1998 e se aposentou em 25 de setembro de 2014. Nascido em 1º de outubro de 1944, em Passo Fundo (RS), formou-se em ciências jurídicas e sociais pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul em 1968 e se tornou juiz do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) em 1989, tendo presidido a corte entre 1993 e 1995.
Além da atuação na magistratura, Dipp ensinou direito civil na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Foi integrante da Comissão da Verdade. No STJ, presidiu a Quinta Turma e exerceu a vice-presidência do tribunal e do Conselho da Justiça Federal (CJF).
Este artigo foi publicado primeiro em outro site. Vá para a fonte