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Depois de dominar a região conhecida como Donbass, no leste da Ucrânia, a Rússia ameaça avançar ainda mais no território inimigo. Esta seria uma resposta ao fornecimento de armas de longo alcance pelos Estados Unidos ao governo de Kiev.
Desde o começo do conflito, a OTAN enviou bilhões de dólares em armas à Ucrânia e aplicou dezenas de sanções econômicas à Rússia, mas as medidas tiveram alcance limitado.
Neste fim de julho, aliados da OTAN começaram a afrouxar as sanções. A Alemanha fez um apelo e o Canadá liberou a entrega de uma turbina para o gasoduto Nord Stream, vital para o funcionamento da indústria alemã. Já a Airbus pediu e a União Europeia retirou uma produtora russa de titânio da lista de sanções.
O que move os governos europeus é o medo da recessão e o desgaste político que a crise econômica provoca. Um exemplo foi a queda de Mario Draghi, ex-primeiro-ministro da Itália.
Em outra ponta, Rússia e Ucrânia assinaram um acordo para a liberação do trigo retido em território ucraniano por causa da guerra. Os dois países são grandes fornecedores mundiais do produto e a retenção agrava a fome em países pobres, principalmente da África.
Desde o começo, em 24 de fevereiro, o conflito na Ucrânia destruiu cidades e instalações industriais, matou 5 mil civis e deixou 11,5 milhões de refugiados.
E este é o assunto do Direito Sem Fronteiras desta semana. O jornalista Guilherme Menezes vai conversar com Thiago Sorrentino – professor de Relações Internacionais do IBMEC/DF – e com Maurício Ejchel – advogado Internacional.
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