“A Justiça digital se apresenta como importante instrumento de aproximação entre o cidadão e o Poder Judiciário, e de indução de eficiência, governança e transparência na prestação jurisdicional”, declarou nesta quarta-feira (24) o presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e do Conselho da Justiça Federal (CJF), ministro Humberto Martins, durante o evento virtual de lançamento do Programa Justiça 4.0, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
Por meio de parceria com o CJF e com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), o Justiça 4.0 terá até 2023 para desenvolver estudos, metodologias e ferramentas de inovação digital visando o aprimoramento e a democratização do acesso à Justiça.
Para o presidente do STJ, a sociedade brasileira anseia cada vez mais por uma Justiça moderna, produtiva e transparente.
“A automação do processo judicial e o uso da inteligência artificial podem garantir uma rápida resposta do Poder Judiciário às pretensões deduzidas pelas partes, com ganho de tempo e redução de custos”, ressaltou.
Combate à corrupção
Em seu discurso, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do CNJ, ministro Luiz Fux, afirmou que o Programa Justiça 4.0 buscará a integração digital dos tribunais brasileiros no âmbito de um esforço tecnológico colaborativo. Fux destacou, ainda, que a iniciativa trará avanços no combate à corrupção.
“Estamos desenvolvendo um programa que vai permitir um enfrentamento efetivo à corrupção, principalmente com a recuperação de ativos, a partir do cruzamento de dados. O objetivo é fornecer subsídios a magistrados e servidores para diminuir o congestionamento na fase de execução”, explicou.
A cerimônia de lançamento do Justiça 4.0 contou, também, com a adesão do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte ao novo programa do CNJ, por meio de acordo de cooperação técnica.
Programação
O lançamento ocorreu na abertura do webinário Justiça 4.0, que segue até sexta-feira (26), com transmissão pelo canal do CNJ no YouTube. Serão discutidos temas como a consolidação de uma cultura inovadora no Judiciário e a atuação dos centros de inteligência nos tribunais de todo o país.
Com informações da Agência CNJ de Notícias
Este artigo foi publicado primeiro em outro site. Vá para a fonte